Poucas coisas precisam ser tão seguras e dignas de confiança quanto o nosso paladar e a nossa vontade, se desejamos desfrutar da melhor qualidade de vida.

Afinal, eles são determinantes na escolha, na aquisição, na estocagem, na elaboração, na ingestão, na qualidade da digestão dos alimentos, na imunidade, fatores determinantes na promoção dos melhores e também estáveis indicadores de saúde, produtividade diferenciada e economia evidente.

O estudo deste tema, surpreenderá e ajudará a criar as condições nutricionais que aumentarão progressivamente, a confiabilidade na sua vontade e no seu paladar.

A partir do aumento da percepção do papel da vontade e do paladar na saúde, ocorrerão situações até mesmo engraçadas, quando observará o desespero das pessoas diante de determinadas coisas, que agora não mais o atraem para comer e beber.

Ou então, notará que aumentou o tempo que disponibiliza prazerosamente para as suas refeições enquanto os demais apenas engolem desesperados sem sentir sequer o sabor, havendo um modo novo de compor seus cardápios, pois foi aguçada a atenção que agora concede ao tema da nutrição.

Porque o paladar é uma das áreas mais difíceis de controlar, dominá-lo é muito gratificante porque facilita o domínio sobre as demais áreas em que frequentemente falhamos, como na administração do tempo, dos talentos, do dinheiro, dos relacionamentos, de saber ouvir, para ficar apenas com alguns.

Para entender melhor quanto a vontade e o paladar costumam influenciar na saúde, basta lembrar das ocasiões nas quais você afirmou corriqueiramente, ou ouviu alguém dizer, que não gosta de determinado alimento, ou que está com vontade de comer o que sabidamente agride, intoxica e adoece.

Porque nosso paladar e nossa vontade foram formados nos primeiros anos através dos alimentos que nossos pais e o círculo social nos forneceu, e quase sempre os conhecimentos dessas pessoas sobre nutrição eram equivocados ou inexistentes, quem deseja ser sadio não pode deixar que seu paladar e sua vontade sejam sempre os diretores supremos na hora de adquirir, elaborar e ingerir comida.

E a melhor forma de tornar bem sucedido este processo, não é a utilização da disciplina, da força de vontade e da determinação, como se prescreve equivocadamente nos consultórios, como se ensina erroneamente nos ambientes acadêmicos formando maus profissionais, e ainda, como se recomenda futilmente na literatura de auto ajuda.

Porque não concordo em atribuir o sucesso do que é mais valioso, a fatores de que não dispomos vinte e quatro horas por dia, pois ninguém é sempre disciplinado, determinado, nem dispõe o tempo todo de força de vontade.

A solução mais bem sucedida nas trocas alimentares é aprender com auxílio Superior como utilizar a criatividade na elaboração do que faz bem, pelo uso inteligente da variedade, dos contrastes de aromas, cores e sabores, gerando o prazer com a sua profunda marcação nas sinapses cerebrais como ferramentas mais poderosas nas solicitações das repetições que formarão os hábitos sadios.

Se o seu paladar e a sua vontade ainda não receberam um processo educativo prazeroso e inteligente, muito provavelmente eles controlam e dominam toda a tua vida sem que perceba.

Frequentemente a comida e a bebida são o centro da existência das pessoas caracteristicamente doentes, porque seu paladar e sua vontade ocupam espaços indevidos e exagerados no comportamento, setores que não lhes pertencem e precisam ser readequados o quanto antes se desejam de fato deixar de agir contra si mesmos.