Parei de comer carnes, e agora sou vegetariano!

Esta frase costuma causar arrepios nos profissionais de saúde, porque entre os vegetarianos que não corrigem os hábitos nocivos, deixando de se alimentar de carnes sem variar o seu cardápio, prevalecem a fraqueza, semblantes pálidos e magreza excessiva, desmaios, tonturas, sintomas de anemia e carência de vitamina B12.

Ou seja, vegetarianos que não aprendem a trocar as proteínas animais de 2ª qualidade biológica pelas proteínas de 1ª qualidade biológica porque são constituídas por células detentoras de energia vital e vida biológica, e mais ainda aqueles que não aprenderam a balancear os grupos alimentares e seu teor de fibras, carboidratos simples e complexos, proteínas e gorduras, depõem quase sempre de forma inconsciente contra a causa altamente defensável que abraçaram.

São extraordinárias e incomparáveis as vantagens do vegetarianismo para a qualidade e a expectativa da vida, somente quando o comensal ingere alimentos cujo reconhecimento é eficaz nas suas papilas gustativas da língua, de tal maneira que as sensíveis mensagens bioquímicas ao hipotálamo do cérebro, são interpretadas favoravelmente nesta glândula, à fisiologia, a anatomia e à ecologia humana.

Portanto, um dos segredos de ser bem sucedido na prática regular de hábitos alimentares saudáveis, enquanto a maioria para pelo caminho culpando coisas e pessoas quando na verdade o erro estava contido no método, é efetuar trocas prazerosas em vez de exclusões simples do que faz mal, ou apenas restrições a cada vez que se alimenta.

No caso das carnes, ganha ainda maior importância nosso método de substituir com vantagens biológicas, técnicas, funcionais, em vez de apenas excluir, parar de consumir, simplesmente, porque sem trocar vantajosamente não há motivos para mudanças, o comensal fica totalmente carente de proteínas ainda que sejam de 2ª qualidade, e, fatalmente, adoecerá, dando razões aos especialista despreocupados com a causa do vegetarianismo e desinformados sobre os seus benefícios, de utilizar estatísticas e exames clínicos iguais ao seu caso para embasar suas teses fora de contexto na continuidade não apenas do consumo de carnes, mas também na prescrição criminosa e equivocada desses produtos sem atentar para os seus erros científicos e consequências.

O maior deles: “Vida provém somente de vida.” (Lei da Biogênese atribuída a Louis Pasteur)

O segundo maior deles: Somos constituídos por nutrientes provenientes do solo, e porque eles são queimados nas células enquanto estamos vivos, os repomos com eficácia somente pela ingestão de vegetais que os extraem da terra de que somos compostos.

Assim, comer carnes, não possui razões eminentemente biológicas, sendo, portanto, uma aberração científica.